terça-feira, 22 de julho de 2014

Candomblé e Sincretismo



Olá irmãos de axe!

volto a um tema que já é um tanto quanto massante mas ainda se faz presente e cada vez mais. Vejo o crescimento da religião dos orixas no mundo todo e isso muito me alegra, até mesmo porque nossos irmãos da religião de Ifa tambem puderam levantar sua voz e nos trazer explicações sobre muitas coisas que ficaram encobertas por muito tempo.

Mas assim como cresce a religião dos orixas, tambem cresce o sincretismo. Já tivemos esse papo a muitos anos atras com grandes mães de santo da Bahia, onde Mãe Stella de Ode falava contra o sincretismo.

Não é que seja ruim, porem hoje em dia nos temos liberdade de nos mostrar, sem haver a necessidade de usar mascaras, podemos dizer que somos candomblecistas sem a necessidade de colocar uma imagem catolica associada aos nossos deuses. Hoje muitos defendem a mistura entre nações, entao ve-se por ai, Oguntes saindo de abassas de angola, Oxum "Aparas" saindo de terreiros de umbanda, Ayra dentro de kwes e etc.

Oxum não existe na angola!
Opara não existe na umbanda!

Não faço apologias contra a angola, nação que acho de grande fundamento, muito menos a umbanda, religião co-irmã mas que tem seus fundamentos. Faço sim apologia de se ter orgulho de ser e ter raiz e historia. O que não se vê hoje em dia!
Conhecimento sobre seu santo, orixa, guia, nkissi, vodum, mestre, caboclo é mais que basico, importante e necessario antes de cair de cabeça e defender algo errado, que já vem errado! Temos que conhecer nossas raizes e historias, nossos antepassados, nossas regras e estarmos abertos para pensar sobre aquilo que lemos, ouvimos e vemos.

Não podemos ser como os evangelicos, que tem um "pastor" para ler e falar o que eles tem que pensar, temos que pensar por nós e por nossos orixas! Por isso cultuamos Ori (cabeça) para fazermos uso do que há dentro dela CEREBRO!

Ase

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